terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Atuação da fonoaudiológia na paralisia facial


Você sabia que a paralisia facial, pode chegar a afetar quase 80 mil pessoas por ano só no Brasil?
A paralisia facial pode ser devido a lesão central ou periférica do nervo, pode ser unilateral ou bilateral (mais raro)

Uma das grandes citadas na paralisia facial é a paralisia de Bell, em muitos casos ela apresenta melhora gradativa, que pode ser potencializada com terapia, e apenas um  numero bem menor apresentará sequelas permanentes.

O atendimento em muitos casos de paralisia facial ocorre primeiramente por uma avaliação, para indicar a região da lesão e o nervo ou grupo de nervos afetados, logo seguem as terapias muitas vezes baseadas em exercícios faciais e massagens. Estas intervenções ocorrem de modo multiprofissional e além do Médico e do Fonoaudiólogo o Fisioterapeuta também possui abrangente atuação.

Para saber um pouco mais a fundo sobre o tema gostaria de compartilhar inicialmente dois resumos de trabalhos científicos da fonoaudiologia na área de paralisia facial, e nos links é possível ver o trabalho na integra.


Titulo do trabalho: Atuação fonoaudiológica na paralisia facial
Orientadora Mirian Goldenberg
Orientanda Carmen Mune de Oliveira Lima- especialista em motricidade orofacial
Londrina 2001
Artigo completo clique aqui


RESUMO
A Paralisia Facial é uma doença que interfere substancialmente na
vida do indivíduo, devido às alterações que pode acarretar na expressão facial.
O objetivo desta pesquisa teórica é verificar a eficácia da
fonoterapia nestes casos, bem como descrever as alterações miofuncionais
apresentadas, os diferentes tratamentos que podem ser aplicados e os
procedimentos fonoaudiológicos que estão sendo abordados atualmente.
Num primeiro momento são abordadas a anatomia e fisiopatologia
do nervo facial, a diferença entre a paralisia facial central e periférica, os tipos de
lesões que podem ocorrer, assim como os tratamentos médicos realizados, a
avaliação e a terapia fonoaudiológica.
Nesta abordagem, pode-se verificar a contribuição do
fonoaudiólogo, através do trabalho de conscientização do paciente quanto à
musculatura e à movimentação pretendidas. O trabalho fonoaudiológico visa dar
funcionalidade à musculatura afetada, diferenciando-o dos outros tratamentos que
visam apenas a estética facial. Além disso, a atuação fonoaudiológica contribuiu
para diminuir o tempo de recuperação da Paralisia Facial, ponto importante para o
paciente que quer restabelecer sua expressão facial anterior, o mais breve
possível.
Este estudo pretende contribuir para a fonoaudiologia como uma
área de atuação pouco conhecida, como uma alternativa de tratamento para a
classe médica e para o paciente que, compreendendo o funcionamento da
movimentação facial pode conhecer melhor a si mesmo, melhorando sua auto-
estima e qualidade de vida.


Titulo do trabalho - EFETIVIDADE DA FONOTERAPIA EM PACIENTES
COM PARALISIA FACIAL PÓS-PAROTIDECTOMIA(Effectiveness of speech therapy in patients
with facial paralysis after parotidectomy)

Autores: Vanessa da Hora Machado Miranda(1), Renata D’Arc Scarpel(2),
Ana Catarina Moura Torres(3), Ivan Marcelo Gonçalves Agra

Artigo completo clique aqui

RESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade da fonoterapia em pacientes com paralisia facial
decorrente da manipulação do VII nervo encefálico realizada durante o tratamento cirúrgico para
neoplasia de glândula parótida, assim como, identificar e promover intervenção fonoaudiológica das
alterações de sucção, mastigação e deglutição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com análise
descritiva. A avaliação constou da análise da face em repouso e em movimento, documentação
fotográfica, uso do Paquímetro Digital para quantificação da paralisia facial, além da avaliação das
funções estomatognáticas. A fonoterapia foi definida com base nos achados da avaliação e seguiu
a necessidade de cada indivíduo. Nos resultados da avaliação pós-fonoterapia em repouso houve
melhora em todos os aspectos avaliados nos quatro pacientes. Na avaliação em movimento três
pacientes apresentaram movimentação mais clara da pele com aumento do número e profundidade
das rugas. No registro fotográfico todos os pacientes obtiveram melhora significante nos movimentos
avaliados, sendo possível observar um aumento nas linhas de expressões e maior simetria entre as
hemifaces. Os valores da incompetência dos movimentos, mensurados pós-fonoterapia, demonstra-
ram melhora significante em todos os pontos medidos. A fonoterapia proposta para os casos de para-
lisia facial pós-parotidectomia foi eficiente na melhora da mímica facial, sobretudo para as alterações
das funções estomatognáticas. É importante salientar a necessidade de novas pesquisas envolvendo
um número maior de participantes para garantir a fidedignidade dos achados

Agradecemos especialmente a ao portal CEFAC  e o portal científico Scielo por compartilhar na web estes materiais. 

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segunda-feira, 18 de julho de 2016

La verdad por de traz del cerumen del oido!!!




El cerumen de oido actual!!!



terça-feira, 5 de julho de 2016

Hora de REsignificar a palavra desnutrição como a conhecemos no dia- a dia???





  para BBC  14/06/2016
imagem : BBC



A desnutrição é um problema endêmico no mundo, resultado tanto da fome quanto da obesidade, indica uma nova pesquisa.
Segundo o Relatório Global de Nutrição de 2016, 44% dos países enfrentam "níveis muito severos" de subnutrição e obesidade.
Isso significa que uma em cada três pessoas no mundo sofre de algum tipo de desnutrição, conclui o estudo, realizado em 129 países.
Estar desnutrido é a "nova norma", de acordo com os autores do relatório.
Tradicionalmente, a desnutrição está associada às crianças que estão passando fome, apresentam problemas de crescimento e são mais suscetíveis à infecção.
Esse problemas persistem, mas alguns avanços foram verificados.
Os autores do relatório destacaram o "escalonamento do desafio global" representado pelo aumento da obesidade.
Segundo eles, a alta ocorre em todas as regiões do globo e praticamente em todos o países.
Centenas de milhões de pessoas estão desnutridas porque apresentam sobrepreso, além de ter muito açúcar, sal ou colesterol no sangue, indica o relatório.

'Totalmente inaceitável'

Segundo a professora Corinna Hawkes, co-responsável pela pesquisa, o estudo "redefiniu o que mundo pensa sobre estar desnutrido".
"A desnutrição significa literalmente uma nutrição ruim - ou seja, quem não come adequadamente", diz.
"Observamos a face mais visível do problema em quem está muito magro, quem não está crescendo rápido o bastante...ou também quem está com sobrepreso ou tem um nível de açúcar alto no sangue, o que leva à diabetes", acrescenta ela.
O relatório aponta que enquanto as metas para reduzir o crescimento atrofiado e o número de crianças abaixo do peso, muitos poucos países estão registrando avanços em enfrentar a obesidade e as doenças associadas às doenças do coração.
Segundo o levantamento, o número de crianças abaixo de cinco anos com sobrepeso está se aproximando do de crianças abaixo do peso.
"Vivemos em um mundo onde ser desnutrido é a nova norma", diz Lawrence Haddad, outro responsável pela pesquisa.
"É totalmente inaceitável", acrescenta.
O relatório pede mais financiamento e comprometimento político para enfrentar o problema.
Segundo a pesquisa, US$ 1 gasto em programas de incentivo à nutrição resulta em US$ 16 em benefícios para a população.

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que saber mais veja a matéria completa em :
http://www.bbc.com/portuguese/geral-36527283?SThisFB

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Apraxia de Fala na Infância



fonte da imagem psicoativo.com
Apraxia de Fala na Infância.



Texto na versão resumida
Autora Lílian Kuhn


Em todo o mundo, calcula-se que 5 a 10% das crianças em idade pré escolar apresentam alguma dificuldade para se comunicar.
Os distúrbios de comunicação podem ter varias etiologias e uma delas pode ser a Apaxia de Fala na Infância(AFI).
Estima-se que 3 a 5% das crianças com distúrbio de linguagem têm AFI o que corresponderia a um índice de 1-10 a cada 1000(mil) crianças em todo o mundo.

Desde 2007 a ASHA(American Speech and Hearing Association) considera a existência da Apaxia da fala na Infância como "um distúrbio de fala de natureza motora"
A criança sabe o que quer falar, mas seu cérebro tem dificuldade em coordenar os movimentos necessários.

Crianças com Apaxia de Fala apresentam problemas de modo geral na produção de:

Sons
Silabas
Palavras

E estas não são causadas por fraqueza muscular(hipofuncionamento).

Ocorre por uma problema no planejamento do movimento das partes do corpo como:

Lábio
Mandíbula
Língua ...

Os fatores causais do quadro de AFI em crianças são desconhecidos e sua identificação pode acabar sendo negligenciada

Alguns dos sinais da Apraxia de Fala Infantil é comum a outros distúrbios de comunicação e seu diagnóstico só é fechado após os 3 anos de idade.A AFI pode variar quanto ao grau e sintomatologia.

As características de modo gerais são alterações de

produção e articulação dos sons da fala

prosódia ("melodia" da fala)

produção limitada nas produções de vogais

não mantem um padrão dos erros de produção da fala

velocidade de fala abaixo do esperado, com maior numero de pausas

dificuldade para realizar/ imitar movimentos os órgãos fonoarticulatórios.

é importante salientar que a fala e a linguagem são dois aspectos diferentes(apesar de complementares) na comunicação.

A Apraxia de fala na Infância é uma desordem neuromotora de produção de fala que pode coexistir com outras alterações nos aspectos da linguagem.

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Texto a Integra Disponível em largartavirapupa.com.br
Link especifico da publicação em:
http://lagartavirapupa.com.br/apraxia-de-fala-na-infancia-afi-o-que-voce-deveria-saber/
Sobre a Autora: Lílian Kuhu é Fonoaudióloga e seu email é: fono.liliankp@gmail.com

Fonte da imagem: psicoativo.com
Disponível pelo link: http://psicoativo.com/2016/01/apraxia-orofacial-apraxia-da-fala.html




quarta-feira, 27 de abril de 2016

crises do autismo- como intervir

crises comportamentais do autismo


Por: Editorial Infoco crianças com autismo possuem dificuldades com habilidades sociais, entendimento das emoções de terceiros, além de dificuldade na empatia.
é estar preparados para lidar com crises nervosas que eventualmente vão surgir.
Para entender a "birra"(crise) de uma criança autista, é necessário entender suas causas e porque elas acontecem. Sabendo os motivos ficará mais fácil acalmar a situação

O que causam as crises de crianças autistas?
 
NecessidadesAs necessidades da criança podem ser fonte das crises. Muitas vezes, o autista se sente frustrado com a incapacidade de comunicar suas necessidades. A fome e o cansaço desempenham um papel importante no humor da criança e, quando suas necessidades básicas não são atendidas, ela se sentirá mais irritada que o normal.
RotinaAutistas possuem uma fixação por repetições e pela rotina, qualquer quebra nessa rotina de forma repentina poderão desencadear uma crise de birra. A solução é manter um cronograma e tentar segui-lo o máximo possível. É aconselhável introduzir as novidades na rotina de forma devagar, acostumando a criança.
AmbienteCrianças autistas são muito sensíveis à aborrecimentos ou à super estimulações causadas por ruídos altos, barulhos, luzes brilhantes ou, até mesmo, temperaturas adversas. Para evitar esse tipo de problema, se possível, crie um espaço calmo em sua casa/ sala de aula e leve-o para esse ambiente quando sentir que ele está ficando irritado. Reduza o máximo possível os ruídos dentro de casa, optando sons calmantes que vão variar de criança para criança, por isso é preciso ir fazendo experiências até encontrar a melhor solução. E não desanime se nada funcionar no princípio.
RaizA melhor solução é evitar as crises antes que elas comecem. Portanto, crie um diário e anote as crises e suas possíveis causas. Isso ajudará a reconhecer os sinais antes da birra começar. Ao sinal de qualquer problema, desarme os motivos.
 
 
Algumas vezes será impossível evitar que as crises acontecem, então, o que fazer em casos de birra de crianças autistas?
 
SegurançaSeja cuidadoso, lembre-se de manter a segurança da criança e dos outros ao seu redor, em primeiro lugar. Tire do ambiente qualquer objeto que possa ser perigoso quando a birra sair do controle. Contenção física pode ser necessária em casos mais graves.
Mantenha a calmaPeça à criança que mantenha a calma com um tom de voz calmo, firme e direto. Não fale de forma complicada com a criança autista. Repita a sua ordem até que a criança se acalma. Ficar nervoso, com raiva ou emotivo só irão piorar as coisas.
IgnoreSe a crise nervosa for algo irracional, é necessário condicionar a criança em saber que ela não pode ter sempre o que quer com uma birra. Crianças, geralmente, usam um jogo de poder para conseguir o que querem quando não consegue se comunicar. Condicione a criança a aceitar as suas circunstâncias, lidando com a situação até o fim. Nesse tempo, mude a criança de lugar até que se acalme.
Crie uma distraçãoCom o tempo, poderá entender que tipo de brinquedo ou atividade distrai a criança. Tenha esses objetos por perto prontos para usar quando a criança estiver em uma crise.
Cuidado com a opinião de terceirosInfelizmente, devido à falta de informação, o Transtorno do Espectro Autistas (TEA) não é de conhecimento geral da população. Portanto, quando as pessoas veem uma crise de uma criança autista, costumam soltar comentários negativos sobre o comportamento dos pais, sem nem mesmo conhecer a síndrome. Acima de tudo, não dê ouvidos aos comentários e nem seja influenciado por eles. Explique para as pessoas ao seu redor que seu filho ou aluno é uma criança especial e precisa de cuidados especiais
 
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referência
  • Por: Editorial Infoco para o portal infoco
titulo
Como lidar com crises nervosas de crianças autistas
portal infoco, 30/03/2015     
acessado em 20/04/2016
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 16 de março de 2016

El 6° sentido, si el equilibrio!




El sistema vestibular mas periférico esta localizado dentro del oido.

?Que es el Sistema Vestibular?



El sistema vestibular regular el sentido de movimiento y del equilibrio, es lo que nos permite situar nuestro cuerpo en el espacio, los desplazamientos y nuestro entorno.

El sistema vestibular

Es uno de los primeros sistemas sensoriales en desarrollarse en el transcurso de la fase prenatal y entra en función desde el nacimiento. Es también uno de los más vastos sistemas sensoriales del cuerpo humano. El sistema vestibular tiene por objetivo estabilizar la escena visual durante el movimiento y/o desplazamientos de la cabeza y/o del cuerpo. Si mientras caminamos el ojo no utiliza nada más que sus movimientos propios sin información vestibular, sentimos un síntoma que se llama opcilosia. El paisaje de alrededor estará borroso o se moverá en función de la frecuencia del paso. El sistema vestibular, que tiene los receptores situados en el oído interno, permite por su actividad sobre el ojo conservar una imagen estable en la retina. Esta estabilidad de mirada es clave para el equilibrio.
Además, el sistema vestibular permite la orientación anticipada de la mirada. Una mirada orientada en la dirección de nuestro desplazamiento antes que el resto del cuerpo se oriente.

El desarrollo del equilibrio

El desarrollo del equilibrio  es una competencia importante en el proceso de maduración motriz de un niño, sobre todo para caminar. La mayor parte de nosotros vivimos toda nuestra vida sin darnos cuenta de que poseemos un “sexto sentido”: el sentido del equilibrio, también llamado el sentido vestibular. Cuando funciona normalmente, parece banal el poder andar derecho o simplemente estar de pie, estable. Todo el mundo sabe que es difícil leer en el coche y muchas son las personas con mareos en el mar. Estos ejemplos nos dan una idea de los problemas ocasionados por un sistema vestibular defectuoso: torpeza, coordinación de movimientos difíciles, mala evolución de las distancias, nauseas…

Estimular el sistema vestibular

Toda anomalía del sistema vestibular perturba el funcionamiento habitual de una persona. Se produce un ataque de pánico y el cerebro se pone en estado de alerta. La acción y el movimiento se vuelven conscientes. Lo que consume una gran energía e impone una conducta precavida.
Parece que los movimientos son rotativos, los balanceos, los giros aportan una gran estimulación vestibular al cerebro, ayudándole así a organizarse mejor tratando las informaciones sensoriales, contribuyendo al equilibrio. Los terapeutas tratan a los niños con una disfunción vestibular con balancines, patines, hamacas, etc.
Existen diferentes tipos de estimulación vestibular:
  • Actividades de salto, de rebotes (en posición sentado, rodillas o de pie)
  • Actividades de balanceo (rodillas, sentado, acostado boca abajo o boca arriba…)
  • Deslizamientos en toboganes
  • Saltos y rebotes en cojines.
La estimulación vestibular nos lleva a experiencias motrices familiares como las modificaciones de posiciones espaciales, los balanceos rítmicos, las rotaciones.

Ideas para estimular el sentido vestibular

Acostar al niño en una alfombra boca arriba y hacerle pequeños balanceos alrededor del eje longitudinal del cuerpo.

Sentar al niño sobre un gran balón. Esta estimulación se dirige sobre todo a los niños con un cierto control de la cabeza y el tronco. El adulto debe hacer algunos movimientos laterales sobre el balón, el niño deberá buscar el equilibrio (cambiando sus apoyos) y sentir el movimento.

La hamaca permite una posición ligeramente curvada, posición que gusta a los niños. Estos balanceos calman al niño cuando esta nervioso. Permite bajo la vigilancia de un adulto cambiar los movimientos: balanceos un poco más rápidos, lentos o circulares. Estos movimientos entrenan al niño a moverse con sus propios medios físicos.


por: REBECA DE HOP TOYS
para la pagina web  bloghoptoys.es disponible em:
http://bloghoptoys.es/estimulacion-vestibular/

fonte de la imagem
cordis.europa.eu